Ultimas Atualizações
HOME  (10-10-2024)
CONTATOS  (10-10-2024)
LIVRO DE VISITAS  (10-10-2024)
FOTOS E VIDEOS  (10-10-2024)
Cursos e Seminários  (10-10-2024)
Doutrinas e Liturgias  (10-10-2024)
Escola Bíblica  (10-10-2024)
Estudos Bíblicos  (10-10-2024)
ENSINO  (10-10-2024)
Ministério de Louvor  (10-10-2024)
ONLINE
4


Partilhe esta Página


Escola Bíblica
Escola Bíblica

LIÇÕES DO 4º TRIMESTRE DE 2014

 LIÇÃO 02 (12 OUT 2014). A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL

Link para download da lição:

https://files.comunidades.net/adrestauracaodafe/12_DE_OUTUBRO_DE_2014_LICAO_02__A_FIRMEZA_DO_CARATER_MORAL_E_ESPIRITUAL_DE_DANIEL.pdf

 

12 DE OUTUBRO DE 2014

LIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL.

 

TEXTO ÁUREO

“E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, [...] portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar" (Dn 1.8).

 

VERDADE PRÁTICA

A integridade de caráter implica uma disposição interior para se manter fiel aos princípios da vida cristã.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE (Versão bíblica  - ARA)

Dn 1:1 No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonozor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou.

Dn 1:2 E o Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoiaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos da casa de Deus; e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; e os pôs na casa do tesouro do seu deus.

Dn 1:3 Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres,

Dn 1:4 jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus.

Dn 1:5 E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei.

Dn 1:6 Ora, entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

Dn 1:7 Mas o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abednego.

Dn 1:8 Daniel, porém, propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.

Dn 1:17 Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e em toda a sabedoria; e Daniel era entendido em todas as visões e todos os sonhos.

Dn 1:20 E em toda matéria de sabedoria e discernimento, a respeito da qual lhes perguntou o rei, este os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.

 

INTRODUÇÃO

A lição de hoje retrata a história de quatro jovens judeus levados cativos para a Babilônia. Dos quatro rapazes - Daniel, Hananias, Misael e Azarias - a pessoa de Daniel é quem tem maior ênfase nessa narrativa. A sua fidelidade a Deus e integridade moral são demonstradas em meio a uma cultura pagã. Fruto da formação moral e espiritual recebida de seus pais, as atitudes de Daniel fizeram-no desafiar a ordem do rei da Babilônia, a maior autoridade do mundo de outrora.

Estamos no século 21, um tempo marcado pelo paganismo. Ao lermos a história de Daniel e a de seus amigos, somos desafiados a ter firmeza de caráter. Adotando uma postura moral que jamais negue a fé e a ética cristãs no mundo. A integridade moral de Daniel tem muito a nos ensinar.

 

I - UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA

1.      A situação moral e política de Judá. Após a deposição do seu irmão Jeoacaz, Jeoaquim (Dn 1.1) ascendeu ao trono de Judá por intermédio de Neco, o faraó do Egito (2 Rs 23.34). Perversidades e rebeliões contra Deus fizeram parte do antecedente histórico do rei de Judá. No ano 606 a.C., Nabucodonosor invadiu e dominou a cidade de Jerusalém levando para a Babilônia os tesouros do Templo. Mas as pretensões de Nabucodonosor não eram somente de cunho material, e sim igualmente cultural, pois ele levou os nobres da casa real versados no conhecimento, dentre os quais estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

2.      A situação espiritual de Judá. Depois da grande reforma política e religiosa em Judá, promovida pelo rei Josias, os filhos deste se desviaram do Deus de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo perverteram-se espiritualmente. O rei Zedequias, por exemplo, "endureceu a sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração, que se não converteu ao Senhor, Deus de Israel" (2 Cr 36.13). Judá permitiu que a casa de Deus fosse profanada pelas abominações gentílicas. O reino do Sul conseguiu entristecer o coração do Senhor!

3.      O império babilônico arrasa o reino de Judá. A sequência do texto do primeiro versículo diz: "veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou" (v.1). Houve três incursões do rei da Babilônia contra Judá. Na primeira, o império babilônico levou os tesouros da casa do Senhor. Isto ocorreu no terceiro ano do reinado de Jeoaquim (ano 606 a.C.). Na segunda incursão, no oitavo ano do reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor deportou os nobres da casa real (ano 597 a.C.). A última incursão deu-se no ano 586 a.C., quando o templo de Jerusalém foi saqueado, destruído e queimado, bem como os muros da cidade santa, derrubados (2 Rs 25.8-21). Nabucodonosor levou os utensílios da Casa de Deus para o santuário da divindade babilônica, Marduque, chamado também de Bel, a quem o rei babilônico atribuía todas as conquistas imperiais.

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Judá se encontrava espiritual e politicamente em uma situação desfavorável, que facilitou a invasão e o domínio de Nabucodonosor.

 

RESPONDA:

1.Quem subiu ao trono de Judá depois da deposição de Jeoaquaz?

2.Faça um breve comentário da situação espiritual em que se encontrava Judá.

3.Quantas incursões Nabucodonosor fez a Jerusalém?

 

II - A FORÇA DO CARÁTER

1.      A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).  Os teóricos da psicologia definem caráter como "a parte enrijecida da personalidade de uma pessoa". Os jovens hebreus tinham um caráter ilibado, mediante a educação e o testemunho observado em seus pais. Para obter apoio daqueles jovens e usar a inteligência deles ao seu favor, Nabucodonosor sabia que, obrigatoriamente, teria de moldá-los, aculturando-os nas ciências dos caldeus. Porém, muito cedo os babilônios perceberam que a formação cultural e, sobretudo, religiosa dos jovens hebreus, era forte. Não seria fácil fazê-los esquecer de suas convicções de fé. Por isso, Nabucodonosor os submeteu a processo de aculturamento. Para esta finalidade, o imperador caldeu elaborou um programa cultural que fosse eficaz na extinção da cultura judaica: Os jovens hebreus participariam da mesa do rei (1.5).

2.      O caráter colocado à prova (1.5-8).  Daniel e os seus amigos foram colocados à prova em uma cultura diferente de uma terra igualmente estranha. A formação desses jovens chocava-se com a cultura babilônica. Em outras palavras, eles eram firmes em seu caráter! Em especial, no caso de Daniel, o seu caráter íntegro tinha a ver com a sua personalidade. Ele assentara em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei que, como se sabe, eram oferecidas aos deuses de Babilônia. Daniel e os seus companheiros, apesar de serem bem jovens, demonstraram maturidade suficiente para reconhecer que o exílio babilônico era fruto do pecado cometido pelo povo de Judá e seus governantes.

O mundo hoje oferece um banquete vistoso para contaminar os discípulos de Cristo. Entretanto, devemos nos ater ao exemplo de Daniel e dos seus amigos. Aprendamos com eles, pois as suas vidas não consistiam em meras tradições religiosas, mas em uma profunda comunhão com Deus. Eles eram fiéis ao Deus de Israel e guardavam a sua Palavra no coração para não pecar contra Ele (Sl 119.11).

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Daniel e seus amigos tinham um caráter imaculado e não se deixaram seduzir pelas ofertas malignas de Nabucodonosor.

 

RESPONDA:

4.Como os teóricos da psicologia definem caráter?

 

III - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS

1.      Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8). Quando Aspenaz, chefe dos eunucos, recebeu ordens de Nabucodonosor para preparar os jovens hebreus, ele os reuniu e deu-lhes ordens quanto à dieta diária (1.5). Em seguida, trocou-lhes os nomes hebreus por outros babilônicos: Daniel foi chamado "Beltessazar"; Hananias, "Sadraque"; Misael, "Mesaque" e Azarias, "Abede-Nego". Porém, cuidadosa e inteligentemente, Daniel propôs outra dieta a Aspenaz e o convenceu. Como as iguarias do rei da Babilônia eram oferecidas aos deuses, Daniel e seus amigos não quiseram se contaminar. Essa corajosa atitude representava muito e tinha um profundo significado na fé de Daniel e dos seus amigos. Eles sabiam que seriam protegidos do mal!

2.      Daniel, um modelo de excelência. Mesmo sendo levado muito jovem para o exílio babilônico, Daniel conhecia verdadeiramente o Deus do seu povo. Daniel tinha convicção de que alimento algum, por melhor que fosse, teria mais valor que o relacionamento entre ele e Deus. A exemplo de outros jovens descritos na Bíblia - Samuel (1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1 Sm 16.12) e Timóteo (2 Tm 3.15) -, Daniel é um modelo de excelência para a juventude que busca uma vida de retidão e compromisso com o Evangelho e a sua ética. A devoção de Daniel é inspiradora para todos que desejam conciliar a vida cultural, em uma sociedade sem Deus, com uma vida de oração e de compromisso com o Evangelho (Dn 6.10).

3.      Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta. A imponência dos templos babilônicos, o poder político do Estado e a classe sacerdotal dos caldeus escondiam o processo de corrupção sistemática que, mais tarde, culminaria na queda daquele império. Em meio a toda aquela cultura pagã, o jovem Daniel manteve-se íntegro, crente, honrando a Deus nas atividades políticas e respeitando as autoridades superiores. Ele cumpriu os deveres esperados de um bom cidadão babilônico. Todavia, quando Daniel foi desafiado pelos ministros do império a abandonar a fé, o profeta não se dobrou, antes, continuou perseverante na fé uma vez dada aos santos. Mesmo que isto custasse a sua integridade física. Daniel manteve-se fiel!

 

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Daniel estava no exilio, mas seu relacionamento com Deus não foi afetado. Ele manteve-se fiel ao Senhor e às suas leis.

RESPONDA:

5.Qual foi a atitude de Daniel e seus amigos diante das iguarias do rei?

 

CONCLUSÃO

Como preservar um caráter puro em meio a uma sociedade corrompida? Esta pergunta pode ser respondida à luz da vida de Daniel e seus amigos. Elas estimulam-nos a ver a vida com o olhar de Deus, o nosso Pai. Fomos chamados por Deus a ser sal da terra e luz deste mundo. Para isso, precisamos guardar o nosso coração e viver uma vida de comunhão com Deus. Testemunhando o Evangelho para todos quantos necessitam desta verdade libertadora.

 

RESPOSTA DAS QUESTÕES:

1.O rei Jeoaquim

2.Depois da grande reforma política e religiosa em Judá, promovida pelo rei Josias, os filhos deste se desviaram do rei de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo perverteram-se espiritualmente.

3.Houve 03 incursões do rei da Babilônia contra Judá.

4.Os teóricos da psicologia definem caráter como “a parte enrijecida da personalidade de uma pessoa”.

5.Daniel e seus amigos não quiseram se contaminar.

 

Referências

Revista Lições Bíblicas. INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL, O legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. Lição 02 – A firmeza do caráter moral e espiritual de Daniel. I – Uma retrospectiva histórica. 1. A situação moral e política de Judá. 2. A situação espiritual de Judá. 3. O império babilônico arrasa o reino de Judá. II – A força do caráter. 1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus. 2. O caráter colocado à prova. III – A atitude de Daniel e de seus amigos. 1. Uma firme resolução: não se contaminar. 2. Daniel, um modelo de excelência. 3. Daniel: modelo de integridade X sociedade corrupta.  Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2014.

 

Postado Por:

Edileno Nunes

 

 

 

LIÇÃO 01 (05 OUT 2014). DANIEL, NOSSO CONTEMPORÂNEO

 Download da lição

https://files.comunidades.net/adrestauracaodafe/LICAO_01_Daniel_nosso_contemporaneo.pdf

 05 de outubro de 2014

LIÇÃO 01 – DANIEL, NOSSO CONTEMPORÂNEO

 

Texto Áureo:

Mt 24:15 Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda),

 

Verdade Prática:

Daniel é um exemplo de perseverança na fidelidade a Deus e de integridade moral, estimulando-nos a confiar no projeto divino.

 

Leitura Bíblica em Classe

Dn 1:1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonozor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou.

Dn 1:2 E o Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos da casa de Deus; e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; e os pôs na casa do tesouro do seu deus.

Dn 7:1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça. Então escreveu o sonho, e relatou a suma das coisas.

Dn 12:4 Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.

 

INTRODUÇÃO

Dada a importância do livro de Daniel, nós o estudaremos sob perspectiva da escatologia bíblica. Indiscutivelmente, Daniel é um profeta bíblico que não ficou restrito ao passado. Ele é contemporâneo! O seu nome, a sua vida e obra são um exemplo de perseverança em Deus. Embora vivendo em circunstâncias adversas e numa cultura pagã, Daniel não perdeu a fé no Deus altíssimo e o vínculo com seu povo.

O capítulo 24 do evangelho de Mateus revela um dos mais importantes discursos proféticos de Jesus. Ali, o mestre de Nazaré cita o profeta Daniel (versículo 15). Conquanto as profecias de Jesus nos remetam ao contexto de Israel, as evidências proféticas descritas em Mateus 24 não se aplicam apenas à história do povo judeu, mas igualmente à todas as etapas da história humana como descrita no livro de Daniel.

 

I.                   A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL

 

1.              A formação histórica de Israel. A história do povo judeu começa com Abraão e Sara (Gn 12.1-3). Eles tiveram um filho chamado Isaque, o filho da promessa de Deus (Gn 15.4;17.18;21.1-3). Isaque, por sua vez, gerou dois filhos, Esaú e Jacó. Do segundo filho, Jacó, surgiu um clã de doze filhos. O clã cresceu e multiplicou-se e, posteriormente, mudou-se para o Egito. Ali a família de Jacó aumentou em número, tornando-se um povo altamente abundante em terra estrangeira.

A partir de então, formou-se Israel, a futura nação projetada por Deus. Mas com o passar do tempo a família judaica perdeu as benesses que desfrutava nos anos do rei egípcio que respeitava a liderança e a história de José no Egito. Entretanto, através de uma intervenção divina, e sob a liderança de Moisés, os israelitas saíram do Egito e peregrinaram pelo deserto até a terra de Canaã por 40 anos. A partir da libertação egípcia, Israel viveu sob a égide de um governo teocrático, isto é, governado diretamente por Deus e através de homens chamados por Ele para esta função.

2.             O governo Teocrático. Moisés morreu e seu substituto foi Josué. Sob o seu comando, Israel conquistou a terra de Canaã e instituiu um governo em que a autoridade governamental vinha de Deus – a teocracia. Esse período perdurou aproximadamente 300 anos, incluindo o período dos juízes. Foi um tempo difícil porque Israel afastou-se da direção divina e “cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (Jz 21.25).

3.             O governo monárquico. O reino de Israel esteve sob a liderança de Saul, Davi e Salomão por 120 anos. O rei Salomão morreu em 931 a.c. marcando assim a decadência política, moral e religiosa da monarquia. Roboão, e seu filho, assumiram o reino, mais acabou dividindo-o em dois: o do norte e o do sul.

            O reino do norte constituía-se de 10 tribos. O do sul, de apenas 02 tribos, Judá e Benjamim. No ano de 722 a.c. o império assírio dominou o reino do norte e subjugou o seu rei, os príncipes e todo o povo.

            O reino do sul teve momentos de glória, mas igualmente de calamidades. Constituído por alguns reis piedosos e outros ímpios, acabou por ser invadido pelo império da Babilônia.  Entre os anos 606 a.c e 587 a.c., Nabucodonosor levou em cativeiro os nobres de Jerusalém: príncipes, intelectuais e homens de guerra, etc., deixando em Judá apenas os pobres e deficientes. Toda esta história propiciou a intervenção divina na vida de Israel para preservação do projeto original de Deus.

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Deus chamou Abraão e a partir dele deu início à história do povo judeu.

 Responda as questões:

  1. Com quem tem início a história do povo judeu?
  2. Quantas tribos constituíam os reinos do norte e do sul?

 

II – OS FATOS QUE PROPCIARAM O EXILIO NA BABILÔNIA

1.                O contexto político do reino de Judá. Em 606 a.c. Nabucodonosor invadiu Jerusalém e, além da nobreza, tomou da cidade todos os utensílios do templo: ouro, prata e pedras preciosas. Jeoaquim, rei de Judá, não resistiu e tornou-se tributário da Babilônia, perdendo o domínio do seu reino e também a confiança dos seus valentes. Entre os cativos expatriados para Babilônia estava o profeta Ezequiel (Ez 1.1-3). O exército de Nabucodonosor destruiu o templo, saqueou Jerusalém e arrasou política, moral e espiritualmente o reino de Judá. Babilônia se impôs como império por mais de quatro décadas. Israel foi humilhado, passando de nação prospera à tributária da Babilônia!

2.               Israel no exílio babilônico. Quando uma liderança perde a intimidade com Deus e, por consequência, a credibilidade entre os homens, como aconteceu com os últimos reis de Israel e de Judá, a tragédia espiritual e moral é inevitável. O cativeiro de 70 anos na Babilônia, profetizado por Jeremias, foi cabalmente cumprido (2Cr 36.21). Por outro lado, Deus nos ensina a conhecer os seus desígnios. Foi no exílio babilônico que Israel aprendeu a conhecer a Deus e não aceitar outro deus em seu lugar. O cativeiro propiciou a volta do povo de Deus à comunhão com o altíssimo.

A partir desse panorama histórico compreenderemos o livro do profeta Daniel. Para isto, precisamos igualmente conhecer os aspectos gerais e a importância do livro e da pessoa do chamado “profeta do cativeiro”

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O povo de Deus se rebelou contra o SENHOR e como não se arrependeu, sofreu com o exílio na Babilônia.

 Respondas as questões:

  1. Quanto tempo durou o cativeiro de Israel?
  2. Daniel era contemporâneo de quais profetas?

 

III – DANIEL, O AUTOR E O LIVRO

1.            O homem Daniel. Há pouca informação histórica sobre a família de Daniel, senão a de que ele era da linhagem real de Israel (Dn 1.3). Levado para a Babilônia ainda muito jovem, Daniel destacava-se como um judeu inteligente e bem instruído. Ele possuía firmes convicções no Deus de Israel e era contemporâneo de dois importantes profetas da nação israelitas: Jeremias e Ezequiel. Certamente esses profetas deixaram seus exemplos como legados para a vida do jovem Daniel. Em 597 a.c., Ezequiel havia sido levado para a Babilônia (Ez 43.6,7). Ali esse experiente profeta chega a citá-lo em seu livro descrevendo Daniel como um homem de sabedoria e de justiça (Ez 14.14).

2.           A importância do livro. O livro de Daniel possui dois conteúdos: O histórico e o profético. No plano geral da revelação divina, o livro de Daniel ocupa um lugar de suma importância. Do capítulo 1 ao 6 o conteúdo é histórico, e do 7 ao 12, profético. O conteúdo histórico do livro contém experiências que revelam a soberania e o cuidado de Deus para com aqueles que lhe são fiéis. Já o conteúdo profético trás predições escatológicas, em sua maioria, ainda não cumpridas. Por este último conteúdo cremos na “contemporaneidade” de Daniel.

3.          Autoria e as características do livro. Indiscutivelmente, foi o próprio Daniel quem escreveu o livro entre os anos 606 a.c. e 536 a.c.; ele iniciou sua obra escrevendo na Babilônia e, posteriormente, encerrou-a no palácio de Susã (Dn 8.2). O livro contém 12 capítulos, majoritariamente escrito em hebraico, excetuando a seção 2.4 até 7.28, que foi escrita em dialeto aramaico.

Além de histórico, o livro de Daniel contém revelações proféticas cumpridas e outras que ainda vão se cumprir no futuro. São revelações concernentes ao povo de Israel e aos gentios. Deus revelou a Daniel o futuro das nações através da linguagem alegórica. Portanto, pode-se classificar o livro de Daniel como gênero apocalíptico porque desvenda o futuro do mundo trazendo esperança para o povo de Deus, pois ali, Israel é o ponto convergente dos fatos futuros.

 

 SINOPSE DO TÓPICO (III)

       Uma das razões da importância do livro de Daniel está no fato de que, em sua maioria, as predições escatológicas ainda não se cumpriram.

 

Responda as questões:

  1. Quais são os dois conteúdos distintos do livro de Daniel?

 

CONCLUSÃO

O livro de Daniel nos mostra o compromisso de um homem que se dispõe a servir a Deus mantendo a sua integridade moral e espiritual sem fazer concessões ao sistema idolatra e opressor da Babilônia. Aprendemos igualmente que a história humana não é casual, mas dirigida pelo Deus soberano, que faz todas as coisas contribuírem para o bem daqueles que amam ao SENHOR.

 

 Respostas das questões apresentadas na lição.

  1. 1.      A história do povo judeu começa com Abraão e Sara (Gn 12.1-3).
  2. 2.      O reino do norte constituía-se de 10 tribos. O do sul, de apenas duas tribos, Judá e Benjamim.
  3. 3.      70 anos.
  4. 4.      De Jeremias e Ezequiel.
  5. 5.      O livro de Daniel possui dois conteúdos: o histórico e o profético.

 Edileno Nunes

Curso superior em Segurança Pública e curso superior em Serviços Penais pela Universidade do Sul de Santa Catarina; Acadêmico de Teologia na Faculdade Teológica Charisma.

 

 

Fonte Bibliografica

 

 Revista Lições Bíblicas. INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL, O legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. Lição 01 – DANIEL, NOSSO CONTEMPORÂNEO. I - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL. 1. A formação histórica de Israel. 2. O governo teocrático. 3. O governo monárquico.  II – OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA. 1. O contexto político do reino de Judá. 2. Israel no exílio babilônico. III – DANIEL, O AUTOR E O LIVRO. 1. O homem Daniel. 2. A importância do livro. 3. A autoria e as características do livro.  Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2014.