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Blog da Congregação
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https://files.comunidades.net/adrestauracaodafe/A_plenitude_do_Espirito_Santo.pdf

A plenitude do Espírito Santo

Toda pessoa salva por Cristo tem o Espírito Santo em sua vida, pois sem o Espírito Santo de Deus não haveria conversão na face da terra. É inerente ao Espírito Santo nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7,8: Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo). É o Espírito Santo quem nos regenera (Tt 3:5 não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo,). É ele quem opera em nós o novo nascimento (2Co 3:6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.) É o Espírito Santo quem nos sela para o dia da redenção; quem nos santifica e produz em nós os seus gloriosos frutos (Ef 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção).  

Embora todos os salvos possuam o Espírito Santo em suas vidas (habitando em seus corações), sejam imersos, protegidos e escondidos em Cristo Jesus pelo poder de seu Santo Espírito; infelizmente nem todos os salvos buscam viver uma vida cheia do Espírito de Deus (At 4:31 E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus).

Em nossa conversão recebemos o Espírito como selo e penhor, passando a habitar em nós permanentemente. O nosso corpo torna-se templo do Espírito. Contudo, sendo o Espírito uma pessoa divina, pode ser desobedecido, entristecido, ultrajado e até mesmo blasfemado. O convencimento por parte do Espírito é fundamental para a nossa conversão e jamais pode ser deixado de lado, pois como disse o mestre Jesus Cristo em João: sem mim nada podereis fazer.

Ficar cheio com a unção do Espírito é uma experiência que pode e deve ser repetida (Ef 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus; Ef 5:18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito).

Uma coisa é ser habitado pelo Espírito, outra bastante diferente é ser cheio do Espírito. Precisamos buscar ser cheios com a unção do Espírito Santo a cada dia. Precisamos andar no Espírito, viver no Espírito e sermos guiados pelo Espírito a cada dia. Precisamos ser revestidos do poder do Espírito constantemente, pois assim seremos capazes de enfrentar as astutas ciladas do inimigo de nossas almas (Ef 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; Ef 6:12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Ef 6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes).

Amados, triste coisa é viver um cristianismo apenas de recordações de um passado de vitorias em um tempo presente de insucessos e derrotas. Muitos irmãos lembram-se com saudades dos tempos em que transbordavam com a unção do Espírito; quando o coração ardia de amor pela obra de Deus; quando deleitavam-se no estudo da maravilhosa Palavra de Deus e na oração constante; quando sentiam saudades da congregação; quando alegravam-se na adoração ao Senhor Jesus Cristo; quando o coração pulsava de amor pelas ovelhas perdidas da casa do Senhor.

Queridos, precisamos voltar-nos para uma plena e real adoração ao Senhor Jesus Cristo mediante a ação de seu bondoso Espirito Santo. Não conseguiremos viver uma vida na presença do SENHOR sem o poder do Espírito Santo. Não podemos pregar o Evangelho com efetividade sem a plenitude do Espírito Santo. Não podemos impactar a sociedade em que vivemos sem o agir do Espírito através de nossas vidas. Não há vida cristã abundante sem a plenitude do Espírito. Voltemo-nos para Deus. Abandonemos nossa frieza espiritual e choremos diante do SENHOR por causa da escassez de nossos frutos. Busquemos urgentemente viver cheios com o Espírito Santo. Essa deve ser a nossa maior prioridade!

Postado Por:

Edileno Nunes

 

 

 

 

 

 

 

O texto abaixo foi publicado pelo Pastor Samuel Câmara - Líder da igreja Assembleia de Deus em Belém – no site da referida igreja (https://www.adbelem.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1179:a-reforma-de-que-precisamos&catid=39:artigos&Itemid=60)

 

Um obscuro monge chamado Martinho Lutero, em 31 de outubro de 1517, afixou um documento composto de 95 teses na porta da Catedral de Wittemberg, na Alemanha, no qual conclamava a Igreja a voltar à obediência da Palavra de Deus e às práticas evangélicas da Igreja Primitiva, conforme constam nas Sagradas Escrituras. Esse evento simples, normalmente utilizado por aqueles que queriam discutir publicamente alguma proposta acadêmica de cunho bíblico ou teológico, tomou um volume descomunal, até que desencadeou o que conhecemos historicamente como a Reforma Protestante.

Ressalvo que não tenho a pretensão de polemizar com os cristãos católicos, a quem respeito e amo no amor de Jesus. Mas gostaria de considerar, com a ênfase que o caso requer, que a Reforma só aconteceu porque a Igreja estava espiritualmente em decadência, pois se distanciara muito da pureza do Evangelho. Naquele tempo, a Igreja preocupava-se mais com as questões políticas e econômicas do que com os assuntos espirituais; ao buscar aumentar ainda mais suas riquezas, vendia indulgências, cargos eclesiásticos e relíquias, tudo como forma de os fiéis adquirirem bênçãos.

A Igreja exercia um controle absoluto sobre os cidadãos, criando e manipulando dogmas que instilavam medo nas pessoas, influenciava governos, controlava a vida de todos. Até que veio a Reforma...

Agora, passados quase quinhentos anos da Reforma Protestante, não seria precipitado afirmar que, em muitos aspectos, precisamos de uma Reforma na Igreja evangélica, que se entende como filha e herdeira da Reforma. Observe-se a atual situação da Igreja evangélica e a pouca influência que produz na sociedade. Basta olhar a situação do Brasil para constatar que falta luz nas densas trevas morais e falta sal para preservar o tecido social da corrupção ética.

Em muitos aspectos, não estamos muito longe da decadência moral e ética que precede uma verdadeira reforma. É bom lembrar que algo precisa de reforma quando se deteriorou, ou tomou curso errado, ou se deformou. Assim, reformar é formar de novo, reconstruir, corrigir, retificar, restaurar. Em suma, reformar é fazer um “movimento para trás”, é levar algo à sua situação original.

Há quase quinhentos anos, foram adotados quatro princípios fundamentais pelos líderes da Reforma, os quais a nortearam e lhe deram consistência.

Primeiro: a fé cristã deve ser baseada nas Escrituras Sagradas, pois nada substitui a autoridade da Bíblia como nossa regra de fé e prática. Nem costume, nem tradição, nem cultura. Segundo: a fé cristã deve ser racional e inteligente, significando que, embora a razão esteja subordinada à Revelação, a natureza racional do homem não pode ser violada por dogmas e doutrinas irracionais. Terceiro: a fé cristã é pessoal, ou seja, cada crente deve confessar o seu pecado diretamente a Deus, sem a necessidade de um sacerdote humano para perdoar-lhe. A adoração também é pessoal, de modo que os crentes podem ter comunhão com Deus, individualmente. Quarto: a fé cristã deve ser espiritual, não formalista. Isso pressupõe a volta aos princípios evangélicos de simplicidade e pureza, indicando que o crente é santificado pela presença do Espírito Santo em sua vida interior, não pela observância de formalidades e cerimônias externas.

Precisamos de uma Reforma urgente! Precisamos de uma nova Reforma que nos faça voltar à Palavra de Deus, estudá-la, conhecê-la, praticá-la. Quanto mais obedecermos a Palavra de Deus, ainda mais saberemos sobre a vontade de Deus para as nossas vidas e o seu propósito para a totalidade da história, nossa e do Brasil. Precisamos de uma nova Reforma que nos faça retornar ao espírito da primeira Reforma, que evidenciava principalmente a Verdade bíblica como norteadora de todas as áreas da vida. Sem a Verdade da Palavra de Deus não há Reforma que valha o próprio nome. Precisamos de uma nova Reforma que nos ajude a manter a prática dos elevados valores cristãos com racionalidade e inteligência, sabedores que somos livres em Cristo; portanto, não devemos nos subordinar a critérios religiosos ou políticos que violem a nossa consciência, principalmente na hora de escolher os governantes que respeitem a nossa fé e lutem pela grandeza do Brasil. Precisamos de uma nova Reforma que eleve em nós o desejo ardente de manter uma vida limpa, priorizando acima de tudo a comunhão com Deus, levando-nos a andar de cabeça erguida, com simplicidade e pureza, no exercício da nossa santa influência social como sal da terra e luz do mundo.

O contexto em que vivemos hoje no Brasil é profundamente preocupante, com um país dividido e em crise. E tal crise tem nome e origem: roubalheira dos cofres públicos, corrupção desmedida no governo, inflação sem controle, economia estagnada, aparelhamento do estado, degradação das instituições democráticas, socialização da pobreza, hipocrisias escabrosas, mentiras e baixarias inomináveis no trato político, risco à liberdade democrática etc. É também por isso que precisamos de uma nova Reforma que nos ajude a ajudar o Brasil a alcançar a posição que corresponda à sua grandeza e importância.

Devemos ter isto sempre em mente: a Reforma de que precisamos deve ser contínua e crescente, na medida em que nos mantemos abertos e receptivos para que a “multiforme graça de Deus” opere a vontade de Deus na Igreja e em nossas vidas, e isso resulte em benefício para a sociedade brasileira e ajude a tornar o Brasil num país melhor e sempre melhorando.

 

 

Postado Por:

Edileno Nunes